sexta-feira, 15 de abril de 2011

Haddad: 7% do PIB para educação não será atingido

É amigos, mais uma vergonha nacional. Fiquei perplexa quando li essa notícia, pois apesar de nunca levar fé, nessa PROMESSA DE CAMPANHA,ainda tinha a esperança de estar enganada, mas como percebemos isso nunca vai deixar de ser uma promessa de campanha, e só!

Resolvi postar essa notícia, para dividir minha indignação aqui , um lugar onde podemos falar de educação e futuro,cabe a nós pensarmos nas nossas escolhas na hora do pleito, de forma mais consciente e crítica.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, será difícil atingir 7% do PIB destinado à educação até 2014, ano em que termina o mandato da presidente Dilma Rousseff, cujo índice foi promessa de campanha e consta no novo Plano Nacional de Educação (PNE). Atualmente, o porcentual é de 5%. "Não fixamos data para chegar aos 7%. O governo Lula, nos últimos cinco anos, fez um grande esforço de aumento do financiamento. Aumentamos 0,2% ao ano. Em dez anos, é factível chegar a 7%. Pode ser que cheguemos antes, mas temos de fazer um esforço maior do que já foi feito". A afirmação foi feita anteontem.



O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 17 de março de 2011

O que você acha do uso da informática na educação?

"A redefinição de uma comunidade virtual orientada especificamente para ‘aprendizagem’ é difícil. Na verdade, as múltiplas e incessantes trocas que ocorrem em qualquer tipo de comunidade virtual refletem-se em inúmeras e diferenciadas aprendizagens para seus membros [...] Três possibilidades, no entanto, são importantes nas comunidades que possuem fins educativos: a interação, a cooperação e a colaboração on-line". (Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância – Kenski – pág 109)

Prof. José Manuel Moran (doutor em comunicção pela USP, e especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância).- O que estamos vendo é que formas de educar com estrutura autoritária não resolvem as questões fundamentais. A questão não é tecnológica, mas comunicacional. A tecnologia entra como um apoio, mas o essencial é estabelecer relações de parceria na aprendizagem. Aprende-se muito mais em uma relação baseada na confiança, em que alunos e professores possam se expressar. Criar e gerenciar esse ambiente é muito mais importante que definir tecnologias. Embora eu trabalhe com elas, noto que o foco está na interação humana, presencial ou virtual. Preocupa-me muito a dificuldade que temos em estabelecer relações participativas, porque todos nós carregamos estruturas tremendamente autoritárias, sendo submissos ou dominadores, e reproduzimos isso na escola. A cultura da imposição, do controle, é talvez a barreira mais difícil de derrubar no processo pedagógico.

Para Paulo Freire, o educador, precisa refletir e dialogar com a sociedade em que vivemos e  analisar os problemas com maior profundidade.Para isso o diálogo é fundamental,é através dele que se dá a transformação do homem, diálogo é o caminho que faz o homem buscar a liberdade e rejeitar a manipulação.
E que forma melhor de buscar o diálogo , a troca  na atualidade , do que usando a internet?